SINOPSE
Uma dona de um café de aldeia julga reconhecer num vagabundo, o seu marido deportado durante a II Guerra Mundial, mas o homem que perdeu a sua memória não se lembra de acontecimentos anteriores a 1945, com os quais se vê confrontado. Remete-nos para uma visão reveladora do amor, como último contraforte da humanidade. A visão do rosto interior de alguém toca pela essência dois seres cujas existências podem e devem ver-se transformadas e expandidas numa revolução intima libertadora. A ausência traumática aponta-nos a alienação social que o amor teima em ganhar. Um filme em mineur, mas profundo com argumento de Marguerite Duras baseado em factos – vale pela interpretação de ambos os actores dos quais, Valli principalmente, é excepcional. Colpi não voltaria a igualar este seu primeiro filme.